I Nessa vida complicada Há coisas que vão e vêm, Todo ano a maré sobe, A cada hora nasce alguém; Mas o sol é para sempre, Têm pessoas que são também.
Perdemos nosso dinheiro, Modificamos a nossa mente, O mundo gira e gira, A vida tocamos p’ra frente, Vamos perdendo até nosso corpo, Mas a família é permanente!
Com eles eu cresci, Por tudo que sei, agradeço; A boa educação recebi Sem custo, sem nenhum preço; Tive tudo que precisei, Família é tudo! – reconheço!
Quando toco no assunto Lembro de cada sujeito, Que faz parte da família, Que estão todos no meu peito; Sobre isso tive uma ideia: Vou falar um pouco a respeito.
II Mãe que me deu a luz, Anjo que Deus me mandou, O nome dela é Flaviana, Que no início me amamentou.
Coragem ela tem de sobra, É lutadora e guerreira E além de tudo ela é Sincera e verdadeira.
O que mais nela admiro, É que ama os animais, Não é nada especista, E nisso somos iguais.
Eu sigo muitos exemplos Que ela aos poucos me ensina, Sobre como mudar o mundo Que quase já é uma ruína.
Amo muito a minha mãe, Sei qu’ela me ama também, Pois gosta de me ver feliz, Assim sou quando a vejo bem.
III Têm também os segundos pais, As pessoas que me educaram, Eu falo de avó e avô Que por toda a vida lutaram.
Dona Maria, pessoa firme Que nunca desiste dos planos; Sempre cheia de energia, Mantém-se assim há anos.
Pessoa que não amola, Sempre faz tudo na hora; Seu tempo não foi perdido, Parabenizo, então, agora!
Saulo Penna, grande figura, Com a cabeça no lugar Me’impressiona a paciência, Pois consegue se acalmar.
O humor presente sempre, No sorrido desse sujeito; Se um dia eu for como ele, Serei um homem perfeito.
IV Eu tenho meus quatro irmãos, Mas convivo só com dois, Falarei de Paulo e Marina, Não vou deixar p’ra depois.
Paulo que tem interesse Em coisas que gosto também, Assistimos documentários, Companheiro como ninguém.
Muito brincamos de guerra Com água, papel ou torrão; Já criamos cada coisa, Que perco as contas, irmão.
Marina, garota difícil! Brigamos frequentemente, Mas logo você esquece E venho lhe dar um presente.
Você está no caminho, P’ra ser como Paulo e eu, Pois ensinamos muitas coisas, Desde o dia que nasceu.
V Há também o meu pai Que convivo muito pouco, Sabe-se lá quando vem, Se aguardar, eu fico louco.
Eu sei que não é culpa dele, Eu sei que é muito ocupado, Por isso não tenho mágoas! Ele pode ficar sossegado.
Ao Adriano devo dizer: Permaneça co’a alma serena, Na sua ausência, meu pai, O meu pai é Saulo Penna.
VI Eu usaria mil estrofes, Se falasse tudo o que sinto, Pois a família é meio grande, E amo a todos – não minto!
Agradeço ao Tio Vitor Que sempre esteve comigo; Agradeço a Tia Letícia, Que passa exemplos qu’eu sigo.
Agradeço mãe e pai, Agradeço avô e avó, Pois muito me acompanharam, Jamais eu estive só.
Obrigado, minha família Que por muito me faz sorrir; Serei para sempre grato, Obrigado por existir.
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