Família

Data 29/10/2011 15:49:16 | Tópico: Poemas

I
Nessa vida complicada
Há coisas que vão e vêm,
Todo ano a maré sobe,
A cada hora nasce alguém;
Mas o sol é para sempre,
Têm pessoas que são também.

Perdemos nosso dinheiro,
Modificamos a nossa mente,
O mundo gira e gira,
A vida tocamos p’ra frente,
Vamos perdendo até nosso corpo,
Mas a família é permanente!

Com eles eu cresci,
Por tudo que sei, agradeço;
A boa educação recebi
Sem custo, sem nenhum preço;
Tive tudo que precisei,
Família é tudo! – reconheço!

Quando toco no assunto
Lembro de cada sujeito,
Que faz parte da família,
Que estão todos no meu peito;
Sobre isso tive uma ideia:
Vou falar um pouco a respeito.


II
Mãe que me deu a luz,
Anjo que Deus me mandou,
O nome dela é Flaviana,
Que no início me amamentou.

Coragem ela tem de sobra,
É lutadora e guerreira
E além de tudo ela é
Sincera e verdadeira.

O que mais nela admiro,
É que ama os animais,
Não é nada especista,
E nisso somos iguais.

Eu sigo muitos exemplos
Que ela aos poucos me ensina,
Sobre como mudar o mundo
Que quase já é uma ruína.

Amo muito a minha mãe,
Sei qu’ela me ama também,
Pois gosta de me ver feliz,
Assim sou quando a vejo bem.


III
Têm também os segundos pais,
As pessoas que me educaram,
Eu falo de avó e avô
Que por toda a vida lutaram.

Dona Maria, pessoa firme
Que nunca desiste dos planos;
Sempre cheia de energia,
Mantém-se assim há anos.

Pessoa que não amola,
Sempre faz tudo na hora;
Seu tempo não foi perdido,
Parabenizo, então, agora!

Saulo Penna, grande figura,
Com a cabeça no lugar
Me’impressiona a paciência,
Pois consegue se acalmar.

O humor presente sempre,
No sorrido desse sujeito;
Se um dia eu for como ele,
Serei um homem perfeito.


IV
Eu tenho meus quatro irmãos,
Mas convivo só com dois,
Falarei de Paulo e Marina,
Não vou deixar p’ra depois.

Paulo que tem interesse
Em coisas que gosto também,
Assistimos documentários,
Companheiro como ninguém.

Muito brincamos de guerra
Com água, papel ou torrão;
Já criamos cada coisa,
Que perco as contas, irmão.

Marina, garota difícil!
Brigamos frequentemente,
Mas logo você esquece
E venho lhe dar um presente.

Você está no caminho,
P’ra ser como Paulo e eu,
Pois ensinamos muitas coisas,
Desde o dia que nasceu.


V
Há também o meu pai
Que convivo muito pouco,
Sabe-se lá quando vem,
Se aguardar, eu fico louco.

Eu sei que não é culpa dele,
Eu sei que é muito ocupado,
Por isso não tenho mágoas!
Ele pode ficar sossegado.

Ao Adriano devo dizer:
Permaneça co’a alma serena,
Na sua ausência, meu pai,
O meu pai é Saulo Penna.


VI
Eu usaria mil estrofes,
Se falasse tudo o que sinto,
Pois a família é meio grande,
E amo a todos – não minto!

Agradeço ao Tio Vitor
Que sempre esteve comigo;
Agradeço a Tia Letícia,
Que passa exemplos qu’eu sigo.

Agradeço mãe e pai,
Agradeço avô e avó,
Pois muito me acompanharam,
Jamais eu estive só.

Obrigado, minha família
Que por muito me faz sorrir;
Serei para sempre grato,
Obrigado por existir.



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