Desperto para o sol, que brilha e rebrilha, no alto céu, descubro-me ser consciente de muitos, ansiosos por
palavras, que os levem a reflectir, sobre sua presença, neste nosso mundo, aonde ainda impera a beleza,
se olharmos para as coisas, com olhos de ver. De humildade, se fará a nossa abrangente contemplação, num desejo de mudança […]
E como seres solitários, que somos, enfim, a entrega assume papel preponderante, assim como a interacção com os outros,
pois o Homem não foi feito para estar só, nem em isolamento, mas para se dar, de plena anuência, a tudo o que o rodeia.
Respeitar a natureza, nossos semelhantes, é respeitarmo-nos a nós próprios, como agentes de um novo verso, tomando todos por igual.
E como num rio, que corre livremente, assim seremos nós, caminhando caminhos serenos, até à foz, no sabermo-nos
relevantes, para que as janelas se abram, ao nosso bem querer e determinação, que tomaremos para connosco e os demais.
Assim, é preciso um golpe de asa, firmando certezas, no presente, sem que olhemos para trás e sem nostalgias, que nos faça regredir.
Jorge Humberto 30/10/11
|