 
  
    	Desafio de seta cabeças - Lizaldo Vieira
    	Data 03/11/2011 21:22:38 | Tópico: Poemas
 
  |  Desafios de sete cabeças – Lizaldo Vieira  Naquelas paragens De saci perere Suportar os gritos da cuca Enquanto macaco velho  Mete a mão na cumbuca  Quando as doze badaladas noturnas  E a sirene da usina roncar pedindo fogo Na fornalha   Compadre e comadre  Em fogo corredor Pagam o pecado do amor proibido  Nas encruzas do engenho das pedras  Quero é ver não ficar  De cabelo em pé  Naquele breu  De enfiar dedo no olho  Passar na cruz do negro  Na cruz da donzela  No tira chapéu Subir e descer  A ladeira do favela  Sem tremer na base  Feito vara verde  Que isso gente  São desafios pros quadris de Iaiá  Nenhum botar defeito  Subir o morro  Do alto miolo    Chegar até o japazinho  Carregar o tabuleiro de cana caiana   Sem rebolar  Nem derrubar o pote  Se dane todos  Ver trupisupe   Com raio de silibrina Fungando realejo de samba de coco  No circo de Zé tramela  Enquanto na meia noite de lua cheia As meninas correm sete freguesias  Implorando  o delegado do amor  Prender o Tadeu zuia  E jegue de Zé de z   Lobisomem sete espadas  Pastora titica de galinha  Ou de fora     Era de aquários  No anuário dois mil e onze  Oito  Massa fina e biscoito Onze  Ferro duro é bronze  Rapé de tabaco  Tem coisa mio pra tirar catarro veio  Dugumios  Transformar novas e velhas atitudes Namorar  Agarrado com grude  De amor de boi  Na capoeira de Mané cipó   Sem pestanejar   Boi de piranha  Enquanto cavalo de tróia  Pasta ervas daninhas  Na maiada de Agamenon  No Bugio  No Gaiudão Nunca mais viram o trem de murta  Passar na estação do aribé Com loira do augusto franco  Cadê o fole de Josa  Que nunca mais tocou  Na sombra da jaqueira    Nossa galhinha dos ovos de ouro  È caipira  É pinto de trinta dias  Vem la da ingraterra  De carira  Minha tia Neusa  Não cansa de dizer  Que na cruz da donzela  Mulher virou santa Também não ignore meu filosofar  Itabaianes A gente não contriboi Mais também num infrói     Do pau oco  A batata quente na mão O pimentão  O tomate  A obrobinha  No vinagre  Com pirão de uca gordo  Vindo de santa amaro das brotas  Tem coisa mio  Não moço  Depois do diga que num quer  Cair no samba de coco  Com Chiquinha e Zé do rancho  Lá pras bandas do mocambo  Rummmmmm Só mesmo  Comendo de inchar o bucho Moqueca de caborje e maturi  No leite de  leite de castanha de caju  Pras tripas pequenas  Não comer  As maiores 
 
  |  
  |