Sinto nas mãos o sangue quente Tenho nas pontas dos dedos A dádiva ofegante Que palpita ainda no meu peito Enquanto me deixo ficar Sentindo ausência Na forma e na vontade De libertar a dor Dos que nascem sem fé
Esta dor no peito Por não conseguir fazer a ligação À minha mente E elevá-la Ao mais alto poder criativo Aquele que cria E recria no seu seio A força motriz Um aprendizado Onde a deficiência Se traduz E não seduz Mas que reluz Nos espíritos mais ousados De uma forma eloquente Transformando a dor num sorriso
Este novo paradigma A incendiar novos temas No tumulto do mundo Por quanto deficiente ele é Enquanto a mente é descrente E não ousa desmistificar aquele Que não sabe ainda Colocar-se de pé E aceitar a diferença Dos que nascem Para uma nova vida Com fé Poema enviado para o concurso de poesia da APPACDM
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