REGRESSO

Data 08/11/2011 19:13:44 | Tópico: Sonetos

Se desta alma não roncar o coração,
Altamente como um sino a tocar...
Eis que me perdi na multidão
Querendo à poesia retornar!

E o sangue poeta de outrora,
Jamais nestas veias sucumbiu
Olhando o renascer da aurora
Vendo poesia que de mim despiu...

São versos assim cheios de aventura
Que componho à luz do próprio breu
Vendo esperança na amargura...

São de versos contínuos que recomeço
O caminhar dos olhos meus...
Como me seduz esse regresso!



Ledalge, 2011


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