Ainda que as flores estejam despidas, de todo o seu encanto e beleza, não é esta a hora, amigo, para despedidas, que o mar é calmo e nos traz a certeza,
de que unidos, a uma só e única voz, aliados alcançaremos o sol, em tudo relevante – e que reivindicando, nunca estaremos sós, e levaremos nossa palavra avante.
E forçando músculos, sangue, nervos e coração, à rua sairemos, em pleno desagravo, erguendo bem alto, o distinto pendão, tendo em nossas mãos cerradas, o histórico cravo.
E diremos “não”, aos políticos incompetentes, que roubam ao povo, a sua pertença. Mas mais uma vez, unidos, seremos presentes, velhos e novos, unificados, pela mesma crença.
Jorge Humberto 11/11/11
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