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    	Data 12/11/2011 12:34:07 | Tópico: Poemas
 
  |  Dialogamos naturalme difícil – Lizaldo vieira  Será por pura arrogancia  Soberba Vaidade Superiorida estremada  Sentir-se um Franccisco  ver o outro ser em pé de igualdade Um irmão do mesmo ventre de gaia Olhar  Sorrir Cantar  Assoviar  Absorver  Comer Degustar Gostar   Beber  Ouvir Sentir  O que vem de dentro Da terra Não parece ser tão misterioso Viver o que a voz silenciosa do universo Quer nos falar Razões Dores  Clamor  Pavor  Sentimentos   Enfim  A natureza  Se refazendo  A cada instante  Reproduzir Nos beneficiar Depois não diga que sou louco Quando estou sentado À beira do caminho Bisbilhotando formigas trabalhando Mostrando que a vida Se refaz em seus limites Porque só louco Não vê  O que tem a dizer O vento em redemoinho Sentarei sempre na margem  Para ouvir os reclamos  Do rio Que corre pro nada  Angustiado Morrendo lentamente Calado Ou ao menos sentir o lamento do mico de pernas quebradas  O pássaro depenado  O riacho entregue ao vinhoto e esgoto  A floresta ardendo em chamas  Pois o rio tem o falar  O colibri deseja falar  O guigó tem algo pra denunciar  O preá do brejo também anunciar os males que andam fazendo com ele  A água quer chorar cada gota desperdiçada  Diluída em nada  Isso tudo reclama  Dos meus e seus  Cuidados 
 
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