Cochabamba

Data 12/11/2011 14:32:05 | Tópico: Sonetos

Cochabamba, terra galante

Longe me tens da minha amada

Só a ti tenho como amante

Nesta dura caminhada



Das minhas lágrimas e a necessidade

Dou-te o mar que a ti tiraram

Dos meus rebentos a saudade

E dos meus que por lá ficaram



No saber, ao me deleitar

Lembro a terra que me viu nascer

Vejo o desaire ao imaginar

Os prazeres que hei de perder


Mais um forasteiro devo ser

Quando a batalha teminar?

Lembro os frutos a colher

E o fulgor a recobrar


Cochabamba terra mirrada

Escrevo este poema louco

Para os olhos da minha amada


Cochabamba, terra vibrante

Tens-me por pouco

E com pouco seguirei adiante



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=205395