Minha emoção, sempre ávida de novas comoções, deixa em mim, a leveza das coisas, vivenciado, a cada novo verso, rios transparentes e lindas pessoas.
Na largueza de meu olhar, comovo-me, com tudo, o que me é dado ver, no sentimento que transborda meu peito, e, em excelsa poesia, se me preenche.
Assim, desenho jardins e árvores frondosas, sorrisos de mil crianças, na sua macia infância, que vão, pela mão de seus queridos pais, até mundos, a elas nunca vistos.
E todo eu, sou por dentro (ilustre coração), e ponto por ponto, dos sonhos faço realidades, ora tristes ora em tudo alegres, dependendo de meu estado emocional.
Desabrocham flores virtuosas, em minhas mãos; pássaros encetam voos, rompendo o azul dos céus; e meu ânimo, é uma bela pintura, suavemente exposta, no mais alto de mim.
E assim sou feliz, dando-me ao que há e ao que se pressupõe, que, minha emoção, deslinda, em terno versejar, o que só eu posso pressagiar e vaticinar: da palavra… a voz.
Jorge Humberto 14/11/11
|