O verbo vir

Data 15/11/2011 20:19:30 | Tópico: Poemas


Debruço-me na janela da esperança,
olhos fitos no horizonte,
lá onde o azul se funde,
pinto de purpura a espera.
Não sei se virás
mas faz-me bem essa espera
entrecortada pelos raios da manhã.
Não sei se chegarás
envolta numa finta do destino,
se com a lua solta no cabelo.

Queria sem remoques poéticos
teu cabelo solto na minha almofada,
teu corpo nu a acariciar-me a espera
do verbo “vir”
conjugado no teu gemer.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=205719