como esquecer o abstrato tangível que está sempre presente e bate no peito incessantemente?
Data 16/11/2011 20:49:32 | Tópico: Poemas
caiem pingos de chuva… por trás da vidraça meus olhos se distanciam na água a deslizar pelo asfalto, a concentrar-se num espelho líquido, gota a gota… se fossem beijos teus a cair nos meus lábios sedentos bebia toda a chuva da tua boca explorando a essência da tua fonte em desatino com carícias de tule e afagos em brasa num fulgor incessante e cristalino!
ouço a tua voz no cinzento opaco do firmamento a tua voz chama-me, entra pelo meu ouvido, sussurra-me um auge de arrepio fragilizada vou, a chuva bate-me no rosto procuro o mar para desaguar meu rio!