Colibri

Data 22/11/2011 10:38:42 | Tópico: Poemas

Encosto a cabeça
Sinal de um cansaço profundo
A pedir sossego e alma

Encontro-me neste vale celibatário
Tranco-me na metafísica existente
Do meu olhar
E antevejo uma imensidão
De silhuetas díspares e confusas

Pressinto sons
Ouço murmúrios
Ecos difusos

Vozes de um passado
No interior de uma pira
Depuram o elixir da visão

Alvura que se afunda
No nevoeiro dos meus sonhos
Colibri das minhas cores
Suaves tais flocos de neve
A velar este teu servo
- Corpo de prazer

Ser do meu ser
Água da minha fonte
Eu me renovo
Mas te condeno
Ao meu eterno amor

É um pronuncio!



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