De sangue, de nervos e de músculos, assim sou eu, nesta luta constante, pelos direitos de meu povo, a quem querem sonegar,
sua autodeterminação e soberania. Não sei, se o que escrevo, chegará, algum dia, aos governantes, mas antes fazê-lo, do que
me omitir, ao que é a minha eterna responsabilidade, enquanto poeta e escritor, que não se deixa castrar, pelo menosprezo,
dos vis ditadores, que, mais não são, do que masturbadores passivos, rendendo-se ao seu coto incestuoso, que vai de
geração, para geração, entre vitrais oblíquos, onde a luz do sol, não entra, fechados em si mesmos - indiferentes à voz da população,
e às suas imensíssimas dificuldades. Então, lutemos, meus irmãos, derrubando muros, que nos oprimem, e nos tiram toda a dignidade.
Jorge Humberto 22/11/11
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