SOM FREMENTE

Data 25/11/2011 11:48:13 | Tópico: Poemas -> Tristeza

SOM FREMENTE
(Jairo Nunes Bezerra)

Ouço o assoviar do vento,
Que vindo do mar penetra pela minha janela...
É crescente, quase não aguento,
Pior do que a despedida dela!

O mesmo ruído ouvi do avião que a levou,
E que logo desaparecera no horizonte...
Nunca mais regressou,
E pensativo, agora, pressiono a fonte!

Ventos que recordas afagos,
Deixas-me na boca um gosto amargo,
De beijos recolhidos!

E o mar mais azulado, que a tudo observa,
Com suas fortes ondas mais me enerva,
Deixando-me tristonho e encolhido!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=206685