Duas estações

Data 25/11/2011 12:59:13 | Tópico: Poemas -> Sociais


Duas estações

De repente o inverno
Como se não bastasse o interior.
De repente, alias,
Mais que de repente, um novo agasalho.
Como se não fosse suficiente
O preço já quitado de semelhante calor.

Assim nasceu mais uma estação em minha vida
Uma me fez crer-
Outra me fez temer-
Ambas me fezeram viver-
Pra novamente morrer.
E nasceu em mim, novo ônus da desilusão

Eu - engano -
Achei fosse frio o interior,
Fosse mais que dor
Eu que pensei:
Tu trarias calor,
Um verão sem fenômenos.

De repente,
Mais veloz que se pretendia
Retornaram as nuvens;
Muito mais rajadas
E pede socorro um coração nublado
Que peregrina mendigo por agasalho.

Duas estações

De repente o inverno
Como se não bastasse o interior.
De repente, alias,
Mais que de repente, um novo agasalho.
Como se não fosse suficiente
O preço já quitado de semelhante calor.

Assim nasceu mais uma estação em minha vida
Uma me fez crer-
Outra me fez temer-
Ambas me fezeram viver-
Pra novamente morrer.
E nasceu em mim, novo ônus da desilusão

Eu - engano -
Achei fosse frio o interior,
Fosse mais que dor
Eu que pensei:
Tu trarias calor,
Um verão sem fenômenos.

De repente,
Mais veloz que se pretendia
Retornaram as nuvens;
Muito mais rajadas
E pede socorro um coração nublado
Que peregrina mendigo por agasalho.



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