POETA DE UMA SÓ VOZ

Data 26/10/2007 16:17:18 | Tópico: Sonetos





Insone madrugada, desassossego
De meus anseios mais prementes
Passo muito além de todo o medo
Corrompido não serei pelas gentes

Sou poeta de fímbria e uma só voz
Não me desinquieta o limbo da critica
Pois há muito sei que fica entre nós
Todo o gesto tido e sua assaz lírica

Nada faço para que gostem de mim
Ajo resoluto e eficaz, tudo que é meu
E acaso certo dia não seja bem assim

Vou-me daqui embora para outro lugar
Procurar o teatro de um velho ateneu
Onde meus passos possa desempenhar

Jorge Humberto
24/10/07










Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=20705