Meus versos, de plena contemplação, são como um desabrochar de flores, em todas as suas colorações, repletas de mil fragrâncias.
Ou como Jardins imensos, nos parapeitos das janelas, dando graça às casas, debruadas de dúcteis filigranas; que se desenham nos
meus olhos, como asas de pássaros, alçando voo, num incomensurável céu, indo nos azuis dos azuis, até desmaiarem nas águas, de um belo rio.
Na imensidão do mar, são como ondas cavalo, dando-se às praias, em toda a sua terna mansidão, arrepanhando caminhos,
na areia. E são ainda, uma chuva caindo, no plano frio, das vidraças, que de lágrimas, são só uma intensa ilusão, de alguém, a entristecer.
E na ampola, de meus dedos, tacteio o rosto, de uma criança – minha deferência, em alta comoção, pela alegria, de sua inocência.
Jorge Humberto 06/12/11
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