VENTO PROFUSO

Data 08/12/2011 21:50:50 | Tópico: Prosas Poéticas


Quando escreves te lanças ao abismo,
Como o vento profuso em um tufão,
Mas dispensas das letras o cinismo,
E concentras uma imensa retidão,
Não te entendem aqueles mais hostis,
Precursores da vã maledicência,

Como fossem uns meros imbecis,
Revogando do certo a sua crença,
Te condenam, sem autos relevantes,
Por desejos doentes e maléficos,
Mas o mundo não se acaba neste instante,
Nem a vida é um presente tão patético,
Vez ou outra somos frutos da verdade,

Redimidos pelos justos sem alcovas,
Seja feita de Deus toda a vontade,
Pois arrogância todo homem, tem e esnoba,
Reconheça em você a sapiência,
E a recompensa deve vir com intensa sobra.



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