Visão

Data 10/12/2011 15:29:59 | Tópico: Poemas



Espio da janela
O burburinho da cidade...
Trânsito, tumulto, vaivém...
Cada qual com a penitência
De vencer o dia,
De abrigar-se à noite
E ver a lua namorar o sol.

Madrugada de silêncio,
De sonhos, fantasias,
De recordações, esperanças,
De fina nostalgia...

Eu espio da janela
O vento que sopra
Levantando poeira,
Levando as folhas mortas,
Balouçando as árvores,
As roupas do varal
Num calor intenso...

Eu espio da janela
A chuva que cai
Lavando as fobias,
Limpando as mazelas...

Sim, tudo espio,
Absorto em minha janela!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=208208