De mãos nos bolsos, sereno contemplo a natureza, em toda a sua infinita beleza, que, nos olhos, eu irei
guardar. O rio é um lençol de linho, bordado com o azul do céu, cravejado de filigranas, prateadas.
No vai e vem das águas livres, as ondas cavalo, não sofrem qualquer abalo, procurando sua foz.
E leve, levemente, são os barcos, singrando o Tejo, que vão almejando, no deslizar da proa.
Ao longe, bem resguardadas, as aves migratórias, trazem mil e uma histórias, da estranja, mátria.
E o cândido sol, traz-me, aos passos, o caminho, no qual, divagando sozinho, sonho prenhes futuros.
Qual o colorido destes jardins, nas flores, a esperança, de um sorriso de uma criança, a cada nova manhã.
Jorge Humberto 12/12/11
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