«« Pelo sim e pelo não ««
Data 13/12/2011 22:42:40 | Tópico: Poemas
| Quer sejam azuis ou amarelos, os sonhos Que invento dia a dia, sou feliz ou infeliz Conforme a ânsia em que vivo, medonhos São os receios, devaneios de mente incrédula Que sei eu afinal da sorte, aprendiz De feiticeiro este meu ego brejeiro, incerta É a vida à nascença, nada há que me convença Errata naufragada na penúria existente Consistente é o verso do avesso, perdurável O desejo pertinente de ser meu, improvável O olhar impenetrável que me lanço
Balanço final para presentear a aflição Que aflita balanceia a ilusão, que seja feliz Pelo sim e pelo não.
Antónia Ruivo http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
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