Orquestra poética

Data 19/12/2011 23:53:13 | Tópico: Poemas



Músico da minha poesia, a beleza dessas pinturas.
As notas de amor interligadas, povoada.
Em um mundo maravilhoso, de belas aventuras.
De minha varinha branca, pintando a liberdade!

Tela tão fina e delicada como a vida humana,
Ouço a campainha sacudindo
Um festival de artes performativas vindo da veia
Amor, floresta de juncos delirantes!

Uma deliciosa espuma mesmo que emerge
Entendimento em jatos que colidem ouro e prata.
Quebras de amargas gotas, em abundância.
Na fase cromática, um mensageiro, um toque.

O champanhe em flautas como um algodão
Um olhar penetrante como o fogo divino,
Um guache ardente exposta, adequada.
Um fervor, a volúpia de sua essência, finalmente!

O prazer requintado. A elegância altiva,
E o artista verniz, com seu bonito brilho.
Brota uma imagem no espelho, uma primavera quente.
Com música e uma lente virada pra cima.


Rosangela Colares

Quando fiz esse poema estava chovendo!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=209115