
ɗѳcɛ ɗɛʆitѳ
Data 26/12/2011 01:06:51 | Tópico: Poemas -> Amor
| Num fervilhar louco de sentires e quereres ofegantes, paras por momentos a translação dos nossos mundos. Sais numa correria, de alma genuína, de corpo escorrido de transpirares gritantes e com um grito forte, declaras que me amas, abalando todas as moléculas do meu ar.

A alma foge-te louca e destemida, as palavras embatem apaixonadas no meu cortiço. Os teus olhos expressivos perfuram-me à medida que me desnudam. Espalhas pelo meu corpo beijos sentidos, toques que me queimam a pele, olhares contemplantes que implantas em mim. Sabes o quão sou tua, sabes como me dar vida assim como sabes como ma tirar. No meio da loucura, da dança exibida dos nossos corpos, cometes um homicídio, matas-me (de ti) e logo a seguir suicidaste (de mim). Iɱɑgɛɱ ʀɛtiʀɑɗɑ ɗѳ ɱѳtѳʀ ɗɛ ɓuรcɑ Gѳѳgʆɛ ɛ รɛguiɗɑɱɛɳtɛ ɛɗitɑɗɑ.
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