
Poeta, Viajante das Estrelas
Data 30/10/2007 15:21:29 | Tópico: Poemas -> Fantasia
| Este meu poema, editado e publicado em 1986 pela Ed. Carioca, Rio de Janeiro, Brasil, começou a circular pela internet em 1999 e ganhou mundo, modificações, mutilações e plágios dos mais diversos. Estando ele já registrado em livro há 21 anos, atingiu plena maioridade e faço gozo de seus direitos. Não me importo que o usem, importo-me quando apropriam-se dele.
Poeta, Viajante das Estrelas
Meu destino é ser solitário, coração errante, eterno navegante sem porto habitante das cidades ilusórias nascidos sem dores de parto.
Sou filho do sol e da lua no meu coração batem rimas, no meu sangue circulam versos e meu sorriso traduz poemas jamais escritos por medo ou incerteza.
Cresci no meio de olhares, alimentei-me de sentimentos diversos. Crescendo dentro de almas estranhas sou o poeta das rimas provisórias. Meu alimento é paixão, ódio, amor e todo sentimento existente nas entranhas humanas seja ele qual for
Sou filho do céu e do mar, minhas veias são estradas infinitas por onde passam caravanas ciganas, minha mente imenso espaço com profusão de estrelas e astros, minhas mãos são pergaminhos sagrados revelando segredos antigos, meus olhos espelho de alma tímida traduzindo versos que eu não quis escrever por uma razão qualquer.
Meu destino é seguir eternamente sem rumos ou guias, por estradas vazias que levam sempre ao meu lugar.
Sou filho do tudo e do nada, da beira da estrada, do chão e do ar. Minha voz é doce balada, cantiga suave para o mundo sonhar. Sou som e sou cor sou ódio e amor sou vida, sou morte sou sangue sem corte Poeta eu sou.
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