Poder ou absoluta impotência

Data 31/12/2011 11:46:15 | Tópico: Poemas

Um sonho enorme, que em mim vive.
deitou sobre a cama
depois de uma cartela inteira de comprimidos.
Pois só quer ser sonho, nada mais.

Só quer ser sonho, nada mais.

Que não o acordem chacoalhando as promessas
para não mais cansar as pernas
nem avermelhar os olhos
e assim voar mais alto.

Embora eu,
impotente,
não possa ultrapassá-lo
para viver a coisa própria:

Morder estrelas,
perder as ilusões,
me fartar em “le banquet” de Tiersen,
ser ilimitada.



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