Silêncio

Data 01/01/2012 13:13:38 | Tópico: Poemas

O silêncio de tua voz castrada
Ecoa por entre pedras mudas
De vento em vento, ao relento
Abafado por voz amordaçada
Num corpo só que tu desnudas,
Sem sangue, sem olhar, lento.

A voz da água em cascata
Ensurdece a vida que chora
E embala menos uma criança,
Morta a tiro em bairro de lata
Porque a vida ainda demora,
Porque demora a esperança.


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