
[Quer-se o mestre no leme,]
Data 03/01/2012 20:29:48 | Tópico: Poemas
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Quer-se o mestre no leme, ... como se o didáscalo transmitisse toda a paidéia, e toda a força humana residisse apenas no saber, como se os despojados e os escravos não tivessem tradições, e o poema morresse sem os vocábulos eruditos, clama-se da liberdade. … Quer-se o mestre no leme, guiando um destino até para ele desconhecido, o vento apenas ajudava, por vezes em rajadas fortes, forte o destino, infinda a conquista, infindo o mar sem norte, … em circulares rotas desoladas, das fugas da guilhotina, ou da fogueira, ou do fuzilamento, ou da saudade, infame a alma sem verbo, apenas sujeito, apenas urgências no horizonte, porque se quer bem longe do fado, porque se quer bem longe da partida. … Perdoam-se os criadores desconhecidos, sossegam as águas revoltadas, do silêncio e do temor nascem os pesadelos das longas noites, … longas as noites que acompanham até ao parir doloroso de mais uma alvorada, e tudo recomeça outra vez, e nesta batalha sem fim, quer-se o mestre no leme. … Sei que floriram os amores-perfeitos e as violetas, sei que estou longe de mim, sei desta loucura sem respostas, sei que te amarei até ao fim dos tempos.
[no olho do furacão tudo acontece como um raio]
das viagens
O Transversal “La Folie, Lydia the Tattooed Lady, dos irmãos Marx,... das viagens, das estações do ano, das partidas e de alguns regressos...”
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