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Data 04/01/2012 10:35:59 | Tópico: Poemas
| Numa dança sem ter fim se passa dançando Alongam-se os braços, alcançando O futuro que corre no verso De um tempo a advir ás vezes controverso Numa dança sem ter fim sonhamos
Perdemos minutos, ganhamos segundos Procuramos amigos nos inimigos Amamos, odiamos o verso da medalha Vivemos ganhando uma ou outra batalha E perdemos tanto no tanto que perdemos
Esgueira-se pelos dedos uma nesga de céu Ás vezes a mente está coberta pelo véu De uma cegueira imaginável Outras vezes acontece o amor, é palpável Mas o medo de errar trava a fome de amar
Ou o medo de amar sacia a fome de errar Numa dança sem ter fim levamos ás costas Pedaços que abandonamos pelas encostas Se ao olhar para trás vislumbrar um jardim Posso morrer descansada estiveste junto a mim.
Antónia Ruivo http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
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