
Assim, Que A Chuva Parar
Data 07/01/2012 11:31:15 | Tópico: Poemas
| Sempre que comece a chover, e quando começar de trovejar, vem, meu amor, vem me abraçar para que eu possa te proteger e, ao sentires-te protegida, minha querida, a tua alma possa se acalmar.
Vem, meu amor, vem te aconchegar em meus braços, deixa que eu te conforte, com meus abraços, e te proteja desse terror, e desse teu horror ao degredo, e dos teus medos, que, por via dos teus segredos, faz clamor
Esquece, meu amor, o horror desse teu medo, que te causa tanta agonia, e deixa que o clamor dos teus segredos cheios dos encantos do teu ardor, um verdadeiro pranto de amor, se escoe por entre os recantos dos teus dedos com a genuína força desse teu fervor. Deixa, meu amor, que esses teus azedos, a que tu dás tanto valor, e que à tua Alma a empina, se precipitem com os teus medos dos penedos do teu pavor
Quando chuva parar, e deixar de trovejar meu amor, tu irás ver o sol voltar a despontar, com todo o seu esplendor, e logo tu irás te aperceber, que bastará isso para afastar esse horror, sempre tão metediço, que tu tens ao degredo, que, em segredo, se acoberta em tua alma, e que, tão frequentemente e tão ardilosamente, te rouba a calma
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