Marginal

Data 12/01/2012 16:06:19 | Tópico: Poemas



Pêndulo de jirau anônimo,
fluxo de salivas, de poros, de cheiros.
Pólen de eiras e beiras
acorrentado em todos os flagelos humanos,
preso por não sentir pena
e ser a própria alma penada.
Alma, alma de nada.
Alma errada, errante,
alma cansada, caçada no mirante que nada vê
De onde nada se vê e venta.
Venta e carrega poeira e suspiro,
resfria o fraco de alma já gélida
E plana.
E pára.
Pára na margem, mas à margem de quê?



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