Po & Cia.

Data 13/01/2012 04:11:37 | Tópico: Poemas



Poeta lavrador,
busca sementes nas flores das dores
de outros poetas.
Poeta amador,
planta então seu próprio pranto.
Poeta lavra dor,
lavra palavra e água,
e espera.
E antes do fim, colhe o fruto,
Nem feio nem belo,
fruta de polpa palavra
que colhida, solvida, lida,
retumba em eco, o poeta.
É delícia.
Poeta ama dor.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=211251