O SENTIDO DA OPULÊNCIA

Data 15/01/2012 05:06:27 | Tópico: Poemas

É beber a água, com gratidão
Respeitando a importância do fluído universal
É, agradecer diariamente a dádiva do pão...
É alimentar-se da luz do sol

É sorver as cores das gotas do orvalho matinal...
É, sentir na face, os respingos de mel, da chuva
É saber apreciar o vinho, valorizando a videira, e ainda a menor uva...
É, acreditar que a felicidade encontra-se intrinsecamente, ligada ao seu cotidiano pessoal!

É acreditar, que se é rico...
Mesmo na aparente miséria
Pois, esta, na verdade não existe, no seu dia...
Ora! A pior pobreza, é a de espírito... fraco!

Afortunados, os que acreditam em si mesmos; e são resignados com a sua sina...
Majestosos, os que creem... na Providência-Divina!
O verdadeiro vencedor, é aquele que acredita que a luta, é a maior vitória!
Que, a expiação de agora, é para o futuro, sua glória!

Nesse rio vital; vascolejamos intensamente...
Volvidos, pela forte correnteza do destino!
Mas, para crescer... rumo, ao patamar consciente...
Devemos, ser calejados pelo cajado evolutivo do peregrino!

É ter a visão, de sua nobre trajetória no horizonte...
É poder sentir da terra, o seu aroma gratificante!
É, poder ouvir a poesia, na sinfonia dos pássaros, e das cachoeiras
É, tatear as nuvens dos sonhos... e ter a capacidade, de abrir suas porteiras...

E, realmente, ter a plenitude das palavras... e coerência!
Requintá-las, ainda no lóbulo cadinho de suas ideias... isto, é opulência!
É exercitar, a nobre alma e justa, da razão...
É, poder cantar... com as notas da harmonia e parcimônia, e harpejar com o coração!...


Hernandes Leão



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=211414