
Uma Ode Equina
Data 15/01/2012 16:04:53 | Tópico: Poemas
| Estarrecido, estupefato, vejo o espetáculo Que me lembra muito um palhaço sem circo. Tem o caráter autoritário e administrativo Que os eqüinos usam e abusam num estábulo.
São coices e mordeduras pra todos os lados Um disse-me-disse que causa confusão Não que eu tenha algo contra a equitação Mas o que assisto são seres mancomunados.
O pior é que estão zeradas as ferraduras Animais zangados destilando vis venenos Agora vejo como tem universos pequenos Pululando no âmago de certas criaturas.
Bem que minha mãe me disse: “Avante, Meu filho, sem temer olhar para trás! Feijões nunca te levaram aos gigantes Nem tuas opiniões te levaram a Satanás!”
Estranho é que minha mãe nunca erra. Nem eu tenho o hábito de desobedecer. No entanto o mundo não me viu crescer, Que dou um boi prá não entrar numa guerra...
Mas...
Estarrecido, estupefato, vejo o espetáculo Que me lembra muito um palhaço sem circo. Tem o caráter autoritário e administrativo Que os eqüinos usam e abusam num estábulo.
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