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Data 17/01/2012 09:02:30 | Tópico: Poemas
| Há um deserto que prolifera ao andar A areia branca onde a transparência se acomoda E os cactos espinhosos tentam em vão ocultar Os insectos que voam livremente e a hora marcada
Pelo anoitecer tranquilo que anuncia um rio De água livremente sepultada ou escondida De um medo inteligente mas nada arredio Sob as areias escaldantes e corredias da vida
Aprende a temer o incerto e as arrogâncias Não subestimes vontades, muito menos vaidades Ambas são motores loucos ou sãos, são miragens
Que a estrada transporta nunca se sabe quem é O mendigo andrajoso palmilhando o deserto Pode estar disfarçado, rei ou pedinte o incerto.
Antónia Ruivo http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
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