Escárnio

Data 23/01/2012 15:23:18 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Escárnio





Invadiu uma força vencida pela legião de
vagabundos sem jovialidade e com motejo,
sem carinho e sem beijo.

Mas a agonia do meu espírito retalhou-me
cortou-me fundo, eu me debatia buscava
e ainda assim fugia.

Pra ela que caia vingança escabrosa, agora
que submergi a derradeira peleja da velha
lembrança pavorosa.

O fastio da sensualidade me atormentava,
mas dor da minha essência não queria, mas
insistia e o diabo ria.


Acobertava a carcaça da devassidão, dos
molambos, dos brios, dos vírus abjetos
e dos cacos certos.


Deparei com um mal perpétuo com um
deposito de grilhões de sopros aonde se
predem espectros nos logros.














O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).



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