VIOLA nas COSTAS
Data 06/02/2012 00:55:12 | Tópico: Poemas
| Morto o verão a alma brutal do perdido inaugura o vandalismo
Por quê continuar o Amor? Tudo o que restou é desprezo e deslembrança
Do que adianta falar o idioma dos sete céus? Sangue e porrada alimentam mais do que o Amor ao luar ou não beberiamos dos pulsos das vítimas revirando os olhos vampiros
Festas babilônicas acontecem fora dos mapas tapas escapam da ansiedade quando a pimenta é o Amor
Preparada a última ferocidade deu em nada, a dama deixou o rei fora do jogo
Revirei túmulos sem encontrar a jóia a coroa dos séculos permanece jibóia
Por mais que o tiro certeiro caiba em mim, de viola nas costas jogo tudo p'ro alto tenho no teu sexo a moradia fêmea e a vontade sem fim de talhar o mundo no canivete do humor
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