
A pena e a espada
Data 04/11/2007 12:59:22 | Tópico: Poemas
| Não cala o poeta mordaz nem estanca o sangue da pena, põe ele no papel o que lhe apraz escárnio disfarçado em poema.
Desafia com riso escaninho os donos do poder mesquinho sua pena é sabre, florete, espada com a qual fere a sociedade descuidada.
Não teme ele tangíveis desafetos defende-se o duelista com a rima seus adversários tremem inquietos pois e feroz o peta em sua esgrima
São finas, irônicas, certeiras as construções de cínicas respostas penetra sem pudor as almas rasteiras mexe, abre e salga as feridas expostas
Abriga, no entanto em seu peito carinho, paixão e afeto tece versos de amor sobre o leito da amada que o abriga sob o teto.
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