Corcel Negro Foi apenas um louco momento Em que o silencio se fez presente Perdi-me no olhar, em um ponto no tempo Meu corpo paralisado, minha alma ausente Cavalgava por planícies procurando por você Como um corcel negro livre e selvagem Em desespero crescente, em um anoitecer Que desfigurava a paisagem Fazendo-me perder você Resfolego indolente, coração valente Alma selvagem, perdida, carente Meus cascos perfuravam a areia quente Meus músculos doloridos já não tão potentes Perdido em amarguras me ajoelho lentamente No clarão da lua tua alma se insinua Olha-me, benevolente Como a me dizer Eu também procuro você !