ROSTO IMPUNE
Data 11/02/2012 15:59:33 | Tópico: Poemas
| Algumas escadas desço encaveirado de orações fúnebres na mão carrego o terço cujo deus moribundo é o meu rosto impune
catalunhas salteadas castanholam beberragens nos sonhos vencidos calabouços desdenham guitarras choradas n'alvenaria tenebrosa
Meu olhar bandoleiro salteia bancos fortunas deleitem esbanjamentos farrosos mas quem dera! aplaudo loucas viúvas suicidando traumas infrutos
Castro sexualidades viris que me assomam todo caminho é desperdício toda vontade estranha o vício mas anfíbio roubo assuntos
Ainda que eu desça mantenho o sonho queimando n'árvore afora de mim nada espere a menos que a cura demora
ùltima parada: jardins castos como a velha puta minha ousadia restou sangrada na inverossímel escuta
|
|