
O Toque de Midas
Data 17/02/2012 10:28:34 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
| (poema dedicado a todas as mães)
Mãe, minha, tu tens um qualquer mistério Que transcende a minha débil compreensão Diz-me onde escondes tu a varinha do condão Com que tu edificas este verdadeiro império Que tu instalas, permanentemente, no meu coração
Essa tua Alma, que é tão doce, e complacente E é um verdadeiro expoente do mais puro amor Ah, em ti, como isso é tão evidente... Ela faz com que tu olhes o mundo, sorridente Mesmo, que tu estejas frente a frente com a dor
Eu não sei o que vês tu, nele, tão somente, Neste mundo, e com um tão evidente fervor, Que faz com que tu me sorrias, constantemente... Num mundo, que se sabe podre, infeliz, e até doente Onde se vive num permanente ascendente de desamor
É essa tua doçura, que é tão meiga, e condescendente, Que eu tenho como a mais evidente essência da tua Alma, Que faz-me ver-te, de entre as mulheres, a mais sapiente... Pois, que tu empenhas-te numa procura permanente De uma doce ternura, que de tudo me cura, e me acalma
A áurea, que se irradia, pura, do teu semblante É uma áurea que está impregnada de amor e de vida Eu não conheço outra que lhe seja semelhante... Ela faz com que o teu sorriso seja doce, e comunicante E impregna-o de uma paz que cativa, sem medida
Cada um dedo da tua mão tem um invulgar condão O de ter o mais terno, e doce - o mais puro acarinhar Eles fazem tudo, sem exceção, com a maior perfeição O que mostra que é o próprio amor que te enche o coração Que os está, a cada um deles, a coordenar...
apsferreira
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