Réplica

Data 19/02/2012 20:13:17 | Tópico: Poemas

Caiu uma lágrima minha ao relento
Depois que vi minh’alma seduzir a saudade,
Patinei nas ondas em que me acariciava um sentimento
Cujo assédio inspirou os átomos de minha sensibilidade.

Caiu o véu que meu rosto cobria
E minha face repleta de pranto chorava,
Senti na solidão o que era nostalgia
E meu eu condoído de compaixão me abraçava.

Senti no coração o que era o amor
Quando uma lápide em meu peito se abriu,
Caiu em minha boca do teu beijo o sabor
E minha tristeza abandonada e desapontada partiu...

Bebi em teu cálice o sangue da vida
E de repente fugiu de mim o que era despedida!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=214524