
Segura Morada
Data 25/02/2012 17:45:58 | Tópico: Poemas
| Meu encanto... Quedo-me tal qual um pássaro Ferido e abatido num dia de um cálido... Domingo
Onde reinava um refrigerante verão. Toque-me... Sinta-me... Sou teu... Deixe que teus úberes rocem o marrom Omoplatas de minhas largas costas...
Deixe... Que teu hálito, mato sagrado das essências Silvestres, Eflúvios de todas as riquezas campestres, Toquem-me as fartas penugens castanhas da nuca...
Toque-me... Sinta-me... Daqui, léguas e léguas e léguas de ti, Sinto-me preso no teu arfante peito... Nas delícias ciganas dos teus beijos...
Sim... Daqui, de dentro de mim, Percebo o açúcar de delícias Divinas... Do néctar que jorra e que eu exploro Das meninas coloridas dos teus olhos...
Desejo-te?... Sim!
Sopre velas, sonhos e venha... Traga o Paraíso e o tesouro, Todo o ouro e a lenha A chama alimente e mantenha Sempre aceso meu poderoso fogo.
Beije-me... Tatue manchas arroxeadas em meu Pescoço... Vem!... Você eu deixo! Que se exale o cheiro... Que se imortalize o nosso Sentir... Voluptuoso!
Dance... Voe... Cerre teus cerúleos olhos... Sou tua nau à deriva... Sou... Bebedor nato de tua labareda-língua... Ou pássaro ferido com asas quebrantadas... Em ti vejo encanto... Te vejo encantada...
Só não morro a míngua, meu amor, Por que em ti... Sinto-me em casa... Encontro, enfim, Uma segura... Morada!
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