OCASO

Data 27/02/2012 19:07:02 | Tópico: Poemas

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OCASO

o homem bebia
do ocaso
minado dos dedos

chorava
velhas pétalas
no cais do campo

chorava gaivotas
de vôos rasos
ao rastro dos barcos

chorava detrás
às brumas
a escaparem da popa

o cansado homem
à varanda
soluçava lua

quando a morte, loira
moça e linda
sorriu lhe o sol poente

Gê Muniz



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