Infinitamente

Data 22/03/2012 11:31:08 | Tópico: Poemas

Onde queres que vá contigo?
Ao fundo do poço? Não posso! Posso sim amparar-te a queda e assegurar-me que não cairemos os dois
Ignorante!
Não sabes, que não há asas que amparem o voo entre quatro paredes?

A água estagnou lá em baixo!

O resultado da queda será um amontoado de esperanças vãs, sem a consciência de que a água é a tonificação para todos os males, mas não aqueles de que sofres. Esses serão sempre o teu habitat, serão o que quiseres menos a tua consciência em águas profundas a nadar sem braços nem pernas.

Seguro-te mas planamos os dois! Tu serás a ave, e eu, as asas de um condor que voa o último voo até atingir um novo horizonte.

Se de horizontes falo, falo-te sempre de novos. Uns são a sequência de outros. O meu horizonte é o limite até atingir novos limites, infinitamente para lá.



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