Epidemia da Inanidade

Data 10/11/2007 15:26:48 | Tópico: Poemas -> Sombrios

Nuvens apressadas pelas violências instigadas,
surtos de epidemia alertados pelos ventos,
mentes em alvoroço perante os chamamentos,
desertificação de raciocínios se imaginava,
vacuidade de inteligências se conjecturava.

As asas exponenciaram a desenvoltura,
os voos asseveravam-se em ligeirezas,
sirenes alarmistas incentivavam as destrezas,
a praga perseguia e consumia,
tão aniquilada se afigurava a utopia.

Os seres voadores foram apanhados pela tempestade,
De tudo o resto apenas sobrou a inanidade…

Também publicado em: www.liverdades.wordpress.com


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=21878