reNascimentos

Data 10/11/2007 22:05:00 | Tópico: Prosas Poéticas

O que sinto não se compara ao que desejava sentir.
O branco nunca o foi e o preto nunca o será.
A única maneira de demonstrar o absurdo nos absolutos é tentar vivê-los.
A mente humana ultrapassou em muito a ordem natural das coisas e o preço já se paga diariamente. Selo os orifícios com a saliva dos outros e tento nova metamorfose no abrigo do meu emprestado casulo.
Será que vou reconhecer a nova criação?
E apreciá-la, será pedir demais?
Quantas vezes mais terei de voltar a nascer?

Dezembro 2006


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