Ainda há tempo

Data 23/04/2012 12:26:44 | Tópico: Poemas

Ainda há tempo
(Mauro Leal)

Caminho sereno, retilíneo e contínuo
coração simples, terno e aberto
buscando achar sentido
às investidas e às ações insensatas que surpreendem, maculam e dispersam.

À distância, quantos impiedosamente denigrem
e tratam como nada fosse
mas a serenidade é a bandeira da vitória do inocente feliz,
que ama e vive.

Sentar à mesa na varanda e compartilhar,
até que fossem com aquelas grandes bobagens que fazem sorrir, até da pra sonhar
mas as portas não se abrem
e o coração prossegue calado e em lágrimas,
por ver o tempo a correr,
e os abraços apertados e tão esperados,
parece que vão sendo abraçados pelos os da lembrança do tempo da infância.


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