Estou presa,ilesa,com meus defeitos morais. A minha noção sobre o mundo não se equivale a frutos reais. Diga não se desistes,quer parar? Diga sim se insistes,vamos continuar? Estou presa,depressa!Corra! Nem sempre viver é uma dádiva fatal. O acerto de contas é eterno,sim,todos sairemos mortos daqui. Hoje,nem o amor salvará,aliás,eu o procurei,procurei e nada achei.Sumiu junto com nossos reis! Onde estão meus heróis?Eles não morreram de overdose!Por favor,não me diga,eles morreram? Assassinados,exterminados,me encontro em colapsos! Disseminados!Por que fizeram isso com eles? Meus heróis,corram,corram!Busquem-nos! Necessito que venham salvar meu mundo. Todos nós morremos de overdose,porém nem todos fomos heróis. Nem sequer o amor nos salvou. Somente a morte,que a todos calou. Thábata Piccolo
Curitiba,Outono 2012;
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