Provençal

Data 09/05/2012 21:40:55 | Tópico: Poemas

Canto a Primavera
que o rouxinol anuncia
e as vozes do regato
que a Fada escondia
em cada fábula
que nossa infância
percorria.

Canto o Menestrel
precedente
e a chuva da noite
que fixa o perfume
das roseiras de Minas.
Canto outra Dulcinéia,
a nova estrela que estréia,
e noutro Rocinante
sigo a balada do outro
Cavaleiro Andante.

E mais Cantos
eu canto, pois eis
que brilham os olhos
da Princesa amada
e riem-me os diamantes
da Marquesa dos Versos.

Canto ao Mundo,
canto à Vida,
já que de novo
o Tempo é largo
e comprido é o Rio
que ainda andarei.

Para C.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=221722