Engendrar

Data 15/05/2012 05:51:34 | Tópico: Poemas

“Me disse que diria se eu dissesse o que dizia aquela carta, velha no porão.

Eu pinto,toco, canto, escrevo e leio alguma coisa que me fale, sobre nós dois.

Encontro e desencontro eu sempre perco e reencontro a resposta, daquela equação.

Eu sei que o dinheiro é necessário e desanima a sua forma, de desigualar.

Fugindo do assunto eu admito e considero relevante, a sua indagação.

Eu monto a frase estranha que confunde a maneira do seu jeito, de me entender.

Seguimos adiante questionando a existência e as mentiras, da televisão.

Confundo as pessoas me iludindo com a idéia de que somos, do mesmo lugar.

Eu gosto do seu rosto me entorpeço com seu gosto que apimenta, a nossa relação.

Olhando as estrelas me divirto com as histórias que eles contam, nesse carnaval.

Me perco nas idéias tão malucas que o oceano é tão pequeno, na imaginação.

Verdadeiro é o pensamento ilimitado que te empurra e não te impede, de querer chegar.

Robóticos falantes que se movem de acordo com o sistema, da programação.

Misturando meus lampejos eu te conto abordando um jeito novo, de se motivar.

Palavras se encontram que recontam a nossa historia e te provocam, alguma reação.

Aleatória nossa trova diferindo os que riem e os que se perdem, ao interpretar.”




Enxergar além do que nossos olhos podem ver nos desperta para o puro e verdadeiro sentido da vida. Juba Cardozo



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